I have a degree in International Relations but i am currently full time mom.I design dresses and do volunteer work.Im spiritualist,i believe in the power of holistic therapy to heal.I love languages,diversity, travelling and beauty.I believe music exists to communicate what words can't.Pro-choice, Pro-education, Pro-equality, Pro-passionate opinions, Pro-freedom of speech.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Então é preciso inspirar, expirar e não pirar.
Acredito que uma pessoa é e sempre será a maior inimiga dela mesma. Infelizmente, tenho provas disso todos os dias, mesmo sem querer. É claro que conscientemente ninguém vai se maltratar ou se ferir. Mas existe um universo desconhecido dentro de nós mesmos e no fundinho dele tem uma parte chamada boicote. É como uma espécie de anjinho e diabinho: o anjinho caminha para o lado do bem, o diabinho puxa com força seu braço para o caminho da lama. E a vida nada mais é que uma tentativa absurda, diária e árdua de equilíbrio.Nem sempre consigo ser tão equilibrada, ponderada e organizada quanto gostaria. Alguns dias são bem perturbadores e nunca sei direito como lidar com eles. De certa forma resisto um pouco em dar o braço a torcer para a falha. Eu não sei perder, tampouco gosto de não ter razão. Um lado orgulhoso ainda tem muito o que aprender sobre os precipícios. Nem sempre quero cair, às vezes, mesmo torta, exausta e me arrastando quero continuar andando. Preciso aprender a me deixar levar, a aceitar que chega um momento em que a gente perde a força e a própria verdade. Mas sou turrona, durona, não desisto tão fácil. Juro que quando bate o desânimo eu o aceito, acolho, beijo, abraço e mando embora. Muitas vezes o desânimo só quer um carinho, por isso faz essas visitas inesperadas.Então é preciso inspirar, expirar e não pirar.Talvez não me ache capaz ou merecedora de bençãos e alegrias. Talvez. Ou talvez eu pense que vida bonita é coisa de filme. Talvez. Ou talvez eu ainda ache que essas coisas não são pra mim. Talvez. Penso demais e isso me atrapalha, fico tentando concatenar fatos, coisas, pessoas, situações e acabo no vazio, na imensidão, no questionamento. Ao invés de me aquietar, focar e ir atrás dos meus objetivos fico com interrogações mentais que nunca são solucionadas. Não entendo por qual razão penso tanto, às vezes, mesmo no silêncio, o pensamento está lá, lavando, passando, cozinhando, conversando, divagando. E eu fico ouvindo, afinal, não posso virar as costas para o coitado. Ele é sempre tão generoso e solícito comigo, seria uma injustiça bater a porta na cara dele. Então eu ouço. E por vezes ele tem um quê de inconveniência, sinto vontade de mandá-lo embora, mas me calo e escuto.Já me falaram dá-um-chega-pra-lá-nele, mas não consigo.Por enquanto me apego na fé,nesse sentimento lindo que eu e o meu amor temos um pelo outro,e em me manter ocupada para não me enlouquecer rsrs...Preciso aprender a ser mais dura, a pensar menos, a me equilibrar mais, a me estragar menos. Tomara que um dia eu chegue lá.
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